A execução de Laís Gomes em Sepetiba revelou uma rede de manipulação, ciúmes e obsessão. Entenda os detalhes do crime que chocou o Rio.

CRIME EM SEPETIBA
CRIME EM SEPETIBA

Em plena luz do dia, em uma rua de Sepetiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a vida de Laís de Oliveira Gomes Pereira, técnica de enfermagem de 25 anos, foi brutalmente interrompida.
Ela empurrava o carrinho do filho de apenas 1 ano e 8 meses quando foi atingida por um tiro fatal na nuca.
O que parecia um ataque aleatório revelou-se uma trama planejada, cruel e motivada por uma obsessão doentia.


📍 A descoberta: de um crime cruel a uma história planejada

A polícia descartou rapidamente a hipótese de assalto.
As investigações apontaram para uma disputa pela guarda de uma criança, mas o que surgiu depois foi ainda mais perturbador:
uma trama de manipulação, marcada por mentiras, ciúmes e uma tentativa obsessiva de eliminar uma mãe para tomar seu lugar.

Segundo as investigações, a principal suspeita, Gabrielle Cristine, teria orquestrado o assassinato movida por uma fixação pela enteada, filha de Laís.


⚠️ Fotos falsas e manipulação: como o ódio foi criado

Um dos detalhes mais chocantes do inquérito é a forma como Gabrielle convenceu os executores a cometer o crime.
De acordo com o delegado Robinson Gomes, ela enviava fotos falsas de crianças com lesões para os assassinos, fazendo-os acreditar que Laís maltratava a própria filha.

“Para gerar ódio nos executores, ela enviava imagens fake de crianças machucadas, dizendo que era a filha da vítima”, explicou o delegado.

Essa manipulação serviu como combustível emocional para o ataque, transformando uma mentira em gatilho para a execução.

MICHAEL JACKSON
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💔 De disputa familiar a obsessão destrutiva

Testemunhas e familiares confirmam que Gabrielle vivia uma obsessão pela enteada Alice, exigindo ser chamada de “mãe” pela menina e tentando afastá-la de Laís a qualquer custo.
Ela era descrita como controladora e possessiva, chegando a ameaçar fisicamente a vítima em várias ocasiões.

Entre os fatos revelados pela polícia estão:

  • A insistência para ser chamada de “mãe”;
  • Conflitos constantes com Laís e o pai da criança;
  • Mensagens de ameaça enviadas de celulares de terceiros;
  • Uma tentativa frustrada de retirar a menina da escola sem autorização.

Tudo isso formou um padrão de comportamento que, segundo o delegado, transformou Laís em “um obstáculo a ser eliminado”.


🔫 A execução em Sepetiba: um tiro na nuca e fuga planejada

O crime aconteceu de forma fria e covarde.
Laís foi atingida por um tiro na nuca enquanto empurrava o carrinho do filho.
O atirador, Davi de Souza Malto, e o piloto da moto, Erick Santos Maria, foram presos e confessaram a execução.
Segundo a polícia, eles receberam R$ 20 mil pelo crime, valor pago pela mandante Gabrielle.

Ambos são de Duque de Caxias, o que pode indicar uma ligação anterior entre eles e a mandante.
Gabrielle, por sua vez, segue foragida.


⚖️ O preço da obsessão: justiça e consequências

O assassinato de Laís expõe como ciúme e manipulação podem escalar até a tragédia.
O que começou como uma disputa judicial pela guarda de uma criança terminou como um crime calculado, com planejamento e execução profissional.

Com os executores presos e a mandante ainda em fuga, a busca por justiça continua.
O caso levanta uma reflexão dolorosa: até onde a obsessão humana pode chegar quando o amor se transforma em posse?


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