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Vasco Sofre Goleada Histórica nos Playoffs Sul-Americana

O Vasco foi derrotado por 4x0 pelo Independiente del Valle em Quito, nos playoffs da Sul-Americana. A altitude, os erros e a falta de oxigênio foram fatores que contribuíram para esse desastre histórico.

FUTEBOL

7/16/20254 min ler

Vasco 0x4 Independiente del Valle: Quando o Oxigênio Vira Inimigo

Meta description: Vasco sofre goleada histórica por 4x0 para o Independiente del Valle em Quito nos playoffs da Sul-Americana. Altitude, erros e falta de oxigênio explicam o desastre.

Tem noite que você acorda e já sabe que o dia vai ser uma bomba. O Vasco em Quito foi uma dessas situações – só que durou 90 minutos e teve transmissão ao vivo para o Brasil inteiro ver o vexame. Quatro a zero. Quatro. A. Zero.

A gente sempre fala que futebol é caixinha de surpresas, mas convenhamos... quando você vê o Vasco desembarcando no Equador para enfrentar o Independiente del Valle nos playoffs da Sul-Americana, aquela sensação estranha no estômago não é fome não. É pressentimento de que a coisa vai dar ruim.

O Teatro dos Horrores em Quito

O Estádio Olímpico Atahualpa, a 2.850 metros de altitude, virou um verdadeiro palco de tortura para os cruzmaltinos. É como se o oxigênio tivesse conspirado contra o time carioca – e olha que no Rio a gente já tá acostumado com ar poluído.

Logo no primeiro tempo, ficou claro que não era só questão de adaptação. O Del Valle chegou com tudo, aproveitando cada erro defensivo do Vasco como se fosse Black Friday em loja de eletrônicos. A posse de bola ficou 59% para os equatorianos contra 41% do Vasco, e quando você perde a bola em altitude, recuperar é que nem subir a ladeira de Santa Teresa de ressaca – dói mais do que deveria.

Na verdade, pensando melhor, o problema não foi nem a altitude. Foi a falta de concentração mesmo. O Vasco entrou em campo parecendo turista – daqueles que chegam no Cristo Redentor e ficam só tirando selfie em vez de prestar atenção no que tá acontecendo ao redor.

Quando a Defesa Vira Peneira

Se você já viu peneira de areia na praia de Copacabana, então você tem uma ideia de como estava a defesa vascaína ontem. Os quatro gols sofridos não foram fruto de jogadas geniais dos adversários – foram consequência de uma desorganização coletiva que deu dó de ver.

O primeiro gol já deu o tom da partida. Bola alçada na área, zagueiros olhando um para o outro como se fosse jogo de "batata quente", e o atacante adversário sozinho para empurrar para o gol. Clássico. O segundo veio na sequência, aproveitando a zona de desespero que se instalou no time.

E tem uma coisa que me incomoda profundamente: como é que um time profissional chega numa competição internacional sem ter trabalhado as bolas paradas defensivas? É como ir para um churrasco sem levar carvão e ainda reclamar que a carne não assou.

O Oxigênio que Faltou (Literal e Figurativamente)

Confesso que sempre pensei que essa história de altitude fosse mais desculpa do que explicação. Mas vendo o Vasco ontem, até parecia que os jogadores estavam correndo debaixo d'água. A intensidade caiu drasticamente após os primeiros 20 minutos, e o que era para ser um jogo de futebol virou uma caminhada melancólica no parque.

Os equatorianos, acostumados com o ar rarefeito, corriam como se estivessem no Maracanã. Cada sprint, cada pressão, cada arrancada parecia natural. Enquanto isso, nossos jogadores pareciam estar pedindo pausa para respirar a cada lance.

Mas vamos combinar uma coisa: altitude não justifica erros de passe básicos, posicionamento errado e falta de comunicação. Isso aí é questão de preparo mental e técnico mesmo.

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A Matemática Cruel da Sul-Americana

Agora o Vasco precisa fazer em casa o que parece impossível: reverter quatro gols de diferença. Não é que seja matematicamente impossível – já vimos coisas mais absurdas no futebol. Mas a realidade é que o time vai precisar de um milagre que nem Nossa Senhora de Nazaré consegue explicar.

O pior é que o jogo da volta vai ser no Rio, onde a torcida vascaína – que já sofre há décadas – vai ter que encontrar energia para apoiar uma remontada épica. E olha que o torcedor carioca tem estômago para muita coisa, mas quatro gols de diferença é dose para elefante.

A questão agora é: como um time se recupera psicologicamente de uma goleada dessas? Porque não é só questão tática ou física. É emocional. É como levar um fora no WhatsApp e ainda ter que mandar mensagem no dia seguinte fingindo que nada aconteceu.

O Que Fica da Noite de Quito

Tem derrota que ensina, tem derrota que dói, e tem derrota que simplesmente marca. Essa foi das três categorias juntas. O Vasco mostrou que ainda tem muito o que evoluir para competir em nível internacional, especialmente em condições adversas.

Mas futebol é isso: uma hora você está no céu, na outra você está literalmente no inferno (ou em Quito, que dá no mesmo). O importante agora é não deixar que uma noite ruim vire uma temporada perdida.

E quem sabe, né? Talvez o futebol ainda reserve uma surpresa para o jogo da volta. Afinal, se tem uma coisa que o carioca sabe fazer bem é acreditar no impossível – principalmente quando se trata de futebol.

Scout Final da Partida

INDEPENDIENTE DEL VALLE 4 x 0 VASCO

Independiente del Valle

  • Formação Tática Inicial: 4-3-3

  • Posse de Bola: 59%

  • Finalizações: 12 (8 no gol)

  • Escanteios: 6

  • Faltas: 14

  • Cartões: 2 amarelos

  • Passes: 487 (84,6% de precisão)

Vasco

  • Formação Tática Inicial: 4-4-2

  • Posse de Bola: 41%

  • Finalizações: 5 (1 no gol)

  • Escanteios: 3

  • Faltas: 18

  • Cartões: 4 amarelos

  • Passes: 312 (76,3% de precisão)

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