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Terence Stamp, o General Zod de Superman, Morre aos 87

O icônico ator Terence Stamp, famoso por seu papel como General Zod em Superman, faleceu aos 87 anos. Com uma carreira cinematográfica de 60 anos, ele deixa um legado impressionante na indústria do cinema.

FALA AÍ, GALERA!

PAMELA GOMES

8/18/20254 min ler

Terence Stamp, o General Zod de Superma
Terence Stamp, o General Zod de Superma

Tudo começou quando "Terence Stamp" disparou no Google Trends com mais buscas do que "como fazer brigadeiro no microondas". A internet surtou — e não era pra menos. O motivo? Uma notícia que ninguém queria ler: "O General Zod morreu".

Sabe aquela sensação de quando você tá assistindo um filme antigo no Telecine e de repente lembra que os atores ali na tela já viraram pó de estrela? Pois é.Terence Stamp, o cara que fez a gente tremer de medo (e admiração) como General Zod em Superman, nos deixou neste domingo (17), aos 87 anos.

E olha, não foi uma partida qualquer, não. Stamp levou consigo seis décadas de cinema — desde quando Superman ainda usava cueca por cima da calça sem ninguém achar estranho até os dias de hoje, quando a Marvel domina o mundo (mas isso é outra conversa).

Mas, calma… vamos explicar direitinho: Terence Stamp era um ator britânico que começou a carreira nos anos 60 e se tornou uma lenda do cinema mundial. Só que a galera mais nova conhece ele mesmo é como o vilão de Superman — porque quem esquece aquela voz rouca falando "Kneel before Zod!"?

O Começo de Tudo

A história começa em 1962, quando Stamp estava com apenas 24 anos e já mandava ver no filme "Billy Budd". O cara foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante — coisa rara pra um ator estreante. Era como se fosse o Timothée Chalamet da época, mas com menos fãs histéricas no Twitter (que nem existia ainda, né).

Confesso que sempre achei impressionante como alguns atores conseguem começar no topo.

Stamp não era só mais um galã bonito de Hollywood. O cara tinha presença, aquela coisa que não se ensina em escola de teatro. Quando ele aparecia na tela, você parava o que estava fazendo pra prestar atenção. Era magnético — tipo aqueles ímãs de geladeira que grudam em tudo, mas no bom sentido.

Do Art-House ao Blockbuster: A Versatilidade de um Gigante

Nos anos 60 e 70, Stamp fez uma coisa que poucos atores conseguem: transitou entre o cinema de arte e o comercial sem perder a credibilidade. Trabalhou com Pier Paolo Pasolini em "Teorema" (1968) — filme que até hoje deixa crítico de arte com dor de cabeça tentando explicar.

Se você achou isso meio sem sentido, pensa assim: é como se o Wagner Moura fizesse "Cidade de Deus" e no ano seguinte estivesse em "Velozes e Furiosos". Stamp conseguia ser cult e mainstream ao mesmo tempo — coisa raríssima no cinema.

Mas aí chegaram os anos 80, e tudo mudou. Superman II chegou aos cinemas, e Stamp entregou um dos vilões mais icônicos da história do cinema. "Kneel before Zod!" virou frase cult instantaneamente. Era um vilão que você odiava, mas secretamente admirava por ser tão... poderoso.

Priscilla e o Lado Surpreendente de Stamp

Agora, pensando bem, quem imaginaria que o General Zod se transformaria numa drag queen em "Priscilla, a Rainha do Deserto" (1994)? Stamp interpretou Bernadette, uma mulher trans que viaja pelo interior da Austrália num ônibus colorido.

Foi uma performance que pegou todo mundo de surpresa. O cara que intimidava Super-Homens agora estava de salto alto, batom vermelho e fazendo uma das interpretações mais sensíveis e humanas da carreira. Cinema é isso aí — te surpreende quando você menos espera.

"Sua obra extraordinária continuará a comover e a inspirar as pessoas durante anos", disse a família em comunicado oficial.

O Legado de Seis Décadas

Stamp trabalhou até os últimos anos, aparecendo em "Operação Valquíria" (2008) com Tom Cruise e continuando ativo no cinema independente. Era daqueles atores que nunca se aposentam de verdade — porque paixão não tem idade de validade.

E isso me faz pensar: quantos de nós vamos trabalhar com a mesma paixão aos 80 e poucos anos?

O cara atravessou gerações. Pais que assistiram Superman II nos anos 80 mostraram o filme pros filhos, que depois mostraram pros netos. É assim que se constrói um legado: uma geração passando pra outra a admiração por um trabalho bem feito.

Mais Que Um Vilão: Um Artista Completo

Stamp nunca foi um ator de uma nota só. Conseguia ser ameaçador em Superman, melancólico em Billy Budd, engraçado em Priscilla, e sempre convincente. Era como um camaleão cinematográfico — se adaptava a qualquer papel, qualquer diretor, qualquer época.

Nos últimos anos, virou referência pra uma nova geração de atores que cresce assistindo seus filmes no streaming. É curioso como o cinema funciona: um ator dos anos 60 continua relevante em 2025 porque o talento não tem data de validade.

Moral da história: grandes atores não morrem — eles só mudam de dimensão. E Terence Stamp agora faz parte daquele panteão de imortais do cinema, junto com Brando, Dean e todos os outros que marcaram época. Agora me diz: qual foi o filme do Stamp que mais te marcou? Comenta aí e vamos fazer uma sessão nostalgia!

O Cinema Perdeu, Mas a Eternidade Ganhou

Stamp nos ensinou que ser ator não é só decorar texto e ficar bonito na câmera. É sobre transformar palavras em emoções, personagens em pessoas reais, filmes em experiências inesquecíveis.

Hoje, quando alguém assistir Superman II pela primeira vez (porque sempre tem alguém assistindo pela primeira vez), vai sentir o mesmo arrepio que a gente sentiu há décadas quando Zod apareceu na tela. Isso é imortalidade. Isso é arte.

Rest in power, General. Your watch has ended.

E você, qual memória do Terence Stamp vai carregar pra sempre? Aquela frase do Zod que até hoje dá arrepio? A performance em Priscilla que quebrou preconceitos? Ou talvez algum filme cult que só cinéfilo raiz conhece?

#TerenceStamp #GeneralZod #Superman #BillyBudd #PriscillaQueenDesert #CinemaClassico

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