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Palmeiras Vence Fluminense 2 a 1 no Maracanã

Em uma virada épica, o Palmeiras derrotou o Fluminense por 2 a 1 no Maracanã após 8 anos. Os gols de Maurício e Vitor Roque garantiram a vitória no Brasileirão 2025.

FUTEBOL

EQUIPE DE ESPORTES

7/24/20254 min ler

Sabe quando você tá numa festa e aquele amigo meio trapalhão resolve ajudar na cozinha? Pois é, foi mais ou menos assim que o Fluminense "colaborou" ontem no Maracanã para que o Palmeiras quebrasse um jejum de oito longos anos sem vencer por lá. O Verdão virou o jogo de 2 a 1, em partida válida pela 16ª rodada do Brasileirão, mas confesso que essa vitória teve cara de presente de grego – daqueles que você não pediu, mas aceita de bom grado.

O negócio começou meio morno, como aqueles churrascos de domingo que demoram pra pegar no ponto. O Flu saiu na frente com Germán Cano, de pênalti, e por um momento deu a impressão de que ia ser mais uma noite de pesadelo alviverde no templo sagrado do futebol carioca. Mas aí que tá: o futebol, bicho, é que nem aquela namorada imprevisível – quando você acha que entendeu, ela vira tudo de pernas pro ar.

O roteiro que ninguém esperava

Deixa eu te contar: assistir esse jogo foi como ver uma peça de teatro amador onde os atores esquecem a fala na hora H. O Palmeiras contou com falhas individuais do Tricolor, incluindo um frango do goleiro Fábio e um erro de passe de Martinelli. Na real, pensando melhor, não dá nem pra chamar de frango – foi mais um ganso mesmo, daqueles bem grandão.

O curioso é que o Palmeiras começou com aquela postura meio "ai, meu Deus, será que vai dar?" que a gente conhece bem quando o time joga longe de casa contra adversário cascudo. Só que o Flu, coitado, resolveu facilitar a vida do visitante de um jeito que até deu pena.

Maurício empatou a parada aproveitando uma bobeira defensiva que, convenhamos, não acontece nem no futebol de várzea depois das 16h de domingo. E quando você viu, Vitor Roque, que andava meio sumido, desencantou e virou o jogo com um golaço que fez o Maracanã ficar mais quieto que biblioteca em véspera de prova.

A matemática cruel do futebol

Agora, você que me conhece sabe que eu não sou de passar pano pra ninguém, né não? O Palmeiras jogou bem? Jogou. Mereceu ganhar? Olha, isso já é mais complicado de responder. Foi eficiente, que é o que importa no final das contas. Com essa vitória, o Verdão se aproxima dos líderes na tabela e prova que time grande é isso aí: quando o adversário cochila, você pune sem dó nem piedade.

O Renato Gaúcho, que chegou cheio de moral no Flu, deve estar se coçando todo agora. A partida marcava a tentativa do time comandado pelo gaúcho de reencontrar o caminho dos bons resultados, mas o que rolou foi justamente o contrário. Às vezes a pressão de jogar em casa pesa mais que mochila de universitário no fim do semestre.

É impressionante como o futebol consegue ser cruel. O Fluminense tinha 70% de aproveitamento contra o Palmeiras no Maracanã desde 2015, mas estatística no futebol é que nem horóscopo: serve pra entreter, mas na hora do vamos ver, quem decide é o que acontece dentro das quatro linhas.

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Entre tapas e beijos

O que mais me chamou atenção foi a postura do Palmeiras depois de tomar o gol. Não baixou a cabeça, não ficou se lamentando – foi lá e fez o que tinha que fazer. Abel Ferreira deve ter falado umas verdades no vestiário que fizeram a diferença. Afinal, quebrar um jejum de 8 anos no Maracanã não é brincadeira pra qualquer um.

Por outro lado, o Flu mostrou por que anda patinando na competição. Não adianta ter tradição, ter o Maraca como casa, se na hora de fechar o jogo você dá mole que nem turista no Centro do Rio. É frustrante pra torcida tricolor, que merecida cobrança bem mais consistência do time.

(E olha que eu nem tô falando da arbitragem, que passou batido – sinal de que pelo menos uma coisa funcionou direitinho ontem.)

O sabor amargo da virada

No final das contas, essa vitória do Palmeiras teve gosto de oportunidade bem aproveitada. Não foi aquele futebol de cinema que a gente gosta de ver, mas foi eficaz como remédio amargo: faz careta na hora, mas resolve o problema.

O Verdão saiu de lá com os três pontos debaixo do braço e uma confiança renovada para o restante da temporada. Já o Fluminense vai ter que engolir essa derrota e partir pra próxima, porque no Brasileirão não tem tempo pra lamentação – é que nem ônibus no Centro: se você perder um, já tem outro vindo atrás.

Fica aqui uma reflexão: será que o futebol brasileiro não tá precisando de mais emoção verdadeira e menos dessas "ajudinhas" que fazem a diferença? Porque, convenhamos, vitória é vitória, mas a gente sempre prefere aquelas conquistadas no suor e na raça, né não?

Scout da Partida:

Palmeiras (2): • Formação Tática Inicial: 4-2-3-1 • Posse de Bola: 52% • Finalizações: 14 (6 no gol) • Escanteios: 7 • Faltas: 16 • Cartões: 3 amarelos • Passes: 487 (81% de precisão)

Fluminense (1): • Formação Tática Inicial: 4-3-3 • Posse de Bola: 48% • Finalizações: 11 (4 no gol) • Escanteios: 5 • Faltas: 19 • Cartões: 4 amarelos • Passes: 453 (77% de precisão)

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