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Evento Inesquecível na Neo Química Arena
Na última noite, a Neo Química Arena foi o cenário de um evento de futebol que reuniu mais de 47 mil torcedores. A paixão e a emoção viveram um ápice com a surpreendente atuação do Bahia, criando u...
FUTEBOL
RQUIPE DE ESPORTES
8/17/20253 min ler
Há algo estranhamente belo em ver 47 mil pessoas perceberem, ao mesmo tempo, que seus sonhos podem estar desmoronando. Essa foi a atmosfera palpável ontem na Neo Química Arena, quando o Bahia – time com reputação de estrategista habilidoso – invadiu a fortaleza do Corinthians e entregou uma aula tática, consolidando uma vitória dramática por 2 a 1. O momento foi nada menos que poético, personificando as esperanças e desilusões que definem o futebol. (Goal Brasil)
Quando o Paraíso se Torna Purgatório
A ironia não passou despercebida por quem observava. Ali estava o Corinthians, jogando em casa, diante de sua apaixonada Fiel, teoricamente com todas as vantagens — mando de campo, elenco superior e uma tradição histórica capaz de amedrontar os visitantes. Deveria. Mas o Bahia tinha outros planos.
Nos primeiros vinte minutos, parecia um jogo de xadrez em que um dos jogadores nem sabia que já estava em xeque-mate. O Corinthians dominava a posse, criava chances tímidas e parecia o time que merecia estar no topo da tabela. Então, o Bahia marcou. (Goal Brasil)
Chamar aquilo apenas de “gol” pareceu redutivo. O que o Bahia construiu aos 24 minutos foi mais próximo a uma obra de arte — uma combinação de três passes e dois movimentos perfeitamente sincronizados, e de repente a Fiel se viu diante de um placar que contradizia todas as expectativas. (Goal Brasil)
A Brutalidade Elegante do Futebol de Contra-Ataque
O que separa os bons dos grandes times é a capacidade de absorver pressão e responder com precisão cirúrgica. O Bahia não apenas se defendeu bem — defendeu com propósito, como um boxeador que sabe exatamente quando desviar de um golpe e retaliar com um contra-ataque devastador. (Goal Brasil)
O empate do Corinthians aos 51 minutos pareceu inevitável, como uma chuva típica do verão brasileiro. O Timão vinha criando perigo, dava a impressão de que dominaria o jogo. Por quinze minutos gloriosos, parecia que a ordem natural seria restabelecida.
Mas o futebol — esse jogo tão imprevisível — tinha outros planos. (Goal Brasil)
A Virada que Quebraria Corações
O gol da virada saiu aos 73 minutos, e confesso que revi diversas vezes tentando entender onde o Corinthians falhou. Foi uma falha na rotação defensiva? Um momento de distração? Ou simplesmente o Bahia sendo Bahia — oportunista, clínico e cruel quando o momento exigia. (
Às vezes, os melhores times não vencem por talento superior — vencem por tempo superior.
Entre Linhas: O DNA de Dois Clubes
O que mais me impressionou não foi o resultado, mas o que ele revelou sobre o DNA de ambas as equipes. O Corinthians jogou como quem já se considerava vencedor; o Bahia jogou como quem precisava vencer. Há uma diferença sutil, mas crucial, entre esses dois estados de espírito. (Goal Brasil)
Era visível na celebração dos jogadores do Bahia — nada de arrogância de estrela; apenas a alegria pura e descontrolada de quem sabe que acabou de fazer algo extraordinário. Não eram apenas jogadores cumprindo tabela — eram jogadores escrevendo seu próprio capítulo na história do clube.
O Corinthians, por sua vez, parecia dividido entre dois mundos: bom demais para entrar em pânico, mas não dominante o bastante para impor sua vontade. É uma zona perigosa no futebol — aquele limiar entre a expectativa e a incerteza.
O Retrato Mais Amplo
Agora as coisas ficam ainda mais intrigantes: esse resultado não existe num vácuo. Cada ponto perdido em casa, cada falha exposta, cada rachadura é somada. Para o Bahia, esta vitória é a validação de que merece estar nas conversas sobre o topo do futebol brasileiro. Para o Corinthians, é um lembrete duro de que reputação sozinha não ganha partida. (Goal Brasil)
Até lembro das expressões na arquibancada nos últimos dez minutos. Parecia que era possível ver os pensamentos em tempo real: “Será que ainda dá pra pegar os líderes?” “Será que este é o ano que tanto esperamos?” “E se não somos tudo aquilo que pensávamos ser?”
A beleza do futebol está também na sua capacidade de humilhar gigantes e elevar os ignorados. Ontem, na Neo Química Arena, o Bahia lembrou todo mundo do motivo que faz o Brasileirão ser, ainda, a liga mais imprevisível da América do Sul. (Goal Brasil)

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