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Guerra no rio de janeiro!
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EQUIPE DE JORNALISMO
10/24/20255 min ler
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Guerra no Rio: Quando a Cidade Maravilhosa Virou Cenário de Call of Duty
Sabe aquele momento em que você abre o noticiário esperando ver futebol, carnaval e polêmica de reality show, mas dá de cara com "drones lançando granadas" e "64 mortos"? Pois é. O Rio de Janeiro acordou num episódio de Black Ops que ninguém pediu pra assistir. E não, não é série da Netflix. É a nossa realidade, aquela mesma que a gente tenta explicar pros gringos entre um "mas o Cristo é lindo" e "não, a gente não mora tudo na floresta".
A megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha não foi só mais um "tiroteio no Rio" — virou o confronto mais letal da história do estado. Sessenta e quatro pessoas mortas. Pra você ter uma ideia, a operação do Jacarezinho em 2021, que já era considerada brutal, teve 28 mortos. A matemática é simples e assustadora: dobramos o recorde de violência como quem bate meta de vendas no fim do ano.
Mas calma, que tem mais.
🚁 Drones com Bombas: Quando o GTA Vira Realidade
Então... agora o Comando Vermelho tem drone. Não aqueles dronezinhos fofos que gravam casamento, não. Drones de guerra, lançando granadas como se tivessem assistido muito tutorial no YouTube (aqueles que a gente torce pra que ninguém assista, na real).
O governador Claudio Castro não teve papas na língua: chamou de narcoterrorismo. E olha, não é pra menos. Quando criminosos começam a usar táticas de zona de guerra — aquelas que você vê em documentário sobre conflitos no Oriente Médio — é porque ultrapassamos todas as linhas que separam crime comum de insurgência armada.
A sofisticação assusta. Não estamos falando de "bandido com revólver", estamos falando de organização paramilitar com logística, tecnologia e estratégia. É tipo quando você descobre que o vizinho que você achava quieto tem um bunker no porão. Só que nesse caso, o bunker é a favela inteira e o vizinho tem artilharia pesada.
(E sim, eu sei que isso deveria estar em algum relatório de inteligência internacional, não no noticiário de quarta-feira.)
🚌 A Cidade Parou — Literalmente
Sabe o que é ter 280 mil pessoas presas em casa porque a cidade virou campo de batalha? Vinte e oito escolas fechadas no Alemão. Dezessete na Penha. Cinco unidades de saúde sem funcionar. Cento e vinte linhas de ônibus alteradas. A Avenida Brasil — aquela artéria que o carioca ama odiar — bloqueada.
É aquele momento em que você percebe que a violência não fica "lá na favela". Ela desce o morro, bloqueia a Linha Vermelha, impede seu filho de ir pra escola, cancela sua consulta médica e faz você chegar três horas atrasado no trabalho (se é que você consegue chegar).
O secretário Victor Santos resumiu com uma franqueza brutal: "Estado de guerra que a gente vive no Rio de Janeiro". Não é metáfora. Não é exagero pra manchete. É descrição literal da nossa segunda-feira.
E a gente? A gente normaliza. Manda mensagem no grupo da família: "Tá tendo operação, não passa por ali." Como se fosse aviso de buraco na rua ou trânsito por causa de show. Viramos especialistas em conviver com o absurdo.
🥊 Briga de Cachorro Grande (Enquanto a Casa Pega Fogo)
Enquanto isso, Brasília e Rio trocavam farpas como torcedor discutindo pênalti. O governador diz que o governo federal negou ajuda. O Ministério da Justiça responde com nota técnica dizendo que "tem atendido prontamente a todos os pedidos".
Traduzindo do politiquês: cada um lavando as mãos enquanto 64 famílias choram seus mortos.
É tipo aquela briga de casal no meio do churrasco onde todo mundo fica constrangido, só que nesse caso o churrasco está pegando fogo, os convidados estão correndo perigo e os dois continuam discutindo quem esqueceu de comprar gelo.
A desarticulação política em momento de crise não é só vergonhosa — é criminosa. Porque enquanto União e Estado medem quem tem o ego maior, o crime organizado tá ali, coordenadíssimo, com drones, rotas de fuga e comunicação mais eficiente que qualquer repartição pública.
🏃 A Fuga Digna de Hollywood
Ah, e mesmo com 2.500 policiais, helicópteros, blindados e toda a parafernália bélica que o estado conseguiu juntar, um grupo de traficantes da Vila Cruzeiro escapou.
Isso mesmo. Fugiram.
Por trilhas na mata, filmados por drone (ironicamente), como se fosse cena do Jason Bourne versão favela. O governo investiga "possível vazamento da operação" — que é o eufemismo educado pra dizer que ou alguém entregou o jogo ou a inteligência foi tão boa quanto meu histórico de dietas.
É o tipo de falha que te faz questionar tudo. Como que você mobiliza um exército, faz o maior aparato da história e ainda assim os caras escapam? Ou houve traição interna, ou o planejamento foi furado, ou — e essa é a mais assustadora — o crime está tão bem estruturado que já prevê e neutraliza qualquer movimento policial.
E Agora, José?
Olha, eu ia terminar com alguma reflexão profunda sobre caminhos para a paz, investimento social, políticas públicas integradas... mas quem eu estou enganando?
A verdade nua e crua é que chegamos num ponto onde bandidos têm drones de guerra, políticos brigam por holofote enquanto a cidade sangra, e 280 mil pessoas viraram reféns de uma guerra que ninguém sabe como terminar.
O crime virou exército. A polícia virou força de ocupação. E o cidadão comum? Ah, esse virou estatística — quando não vira corpo.
A pergunta que ninguém quer fazer (mas todo mundo já sabe a resposta): quantos "recordes" de violência a gente ainda vai bater antes de admitir que essa estratégia não funciona?
Porque olha, se fosse campeonato de tiro ao alvo, a gente já tinha ganho todas as medalhas. Pena que o prêmio é só mais luto, mais medo e mais uma segunda-feira onde a cidade acorda se perguntando se hoje vai ser dia de guerra de novo.
Moral da história? O Brasil continua sendo um paradoxo ambulante: a gente tem uma das cidades mais bonitas do mundo... que tá virando Bagdá tropical.
E você aí, o que acha: a gente tá combatendo crime ou alimentando uma guerra sem fim? Comenta aí, desabafa, porque se não rirmos, só resta chorar.
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