Flamengo Goleia Reservas do Inter por 3 a 1: Quando a Estratégia Colorada Vira Tiro no Pé

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magina só: você tá jogando videogame contra seu irmão mais novo e resolve ir com os suplentes no FIFA pra "dar uma chance" pra ele. Resultado? Leva uma goleada histórica e ainda fica com cara de tacho. Foi mais ou menos isso que aconteceu com o Internacional ontem no Beira-Rio.

O Flamengo ampliou a sua vantagem na 'trilogia' contra o Internacional ao vencer o time gaúcho por 3 a 1, neste domingo, numa partida que serviu como aperitivo para o prato principal que vem aí: o duelo das oitavas da Libertadores na quarta-feira.

O Jogo das Escolhas (Ou Como Não Fazer Rotação)

O técnico Roger Machado tinha um dilema: poupar os titulares para a Libertadores ou tentar manter o ritmo no Brasileirão? Escolheu a primeira opção e... bom, deu no que deu. Enquanto o técnico Filipe Luís fez apenas mudanças pontuais no time carioca, os colorados entraram praticamente com o time B – e olha, não é desmerecendo os meninos, mas futebol é cruel assim mesmo.

Do lado rubro-negro, a coisa foi diferente. Filipe Luís botou time pra jogar, respeitou o adversário (mesmo sendo os reservas) e mostrou que no futebol brasileiro, vacilo é gol. E foram três.

Pedro, o Cara que Não Para de Fazer Gol

Pedro marcou duas vezes e mais uma vez mostrou por que é considerado um dos melhores centroavantes do Brasil. O cara tá numa fase tão boa que até dormindo deve sonhar que tá balançando a rede. É impressionante como ele encontra espaços onde, teoricamente, não existem espaços.

Na real, assistir Pedro jogar futebol é como ver um cara que nasceu pra isso – e nasceu mesmo. Cada movimento é calculado, cada finalização tem fundamento. Não é à toa que a galera já fala em convocação pra Seleção (e convenhamos, não tá errado não).

A Matemática Simples do Futebol

Vamos fazer as contas: Internacional com reservas + Flamengo quase completo = resultado previsível. Mas futebol não é matemática exata, né? Só que às vezes é sim. Plata ampliou para o Mais Querido e deixou o placar ainda mais elástico, enquanto Borré marcou para os donos da casa – pelo menos pra diminuir a vergonha.

O que chama atenção é como o Flamengo soube aproveitar os espaços que o time reserva do Inter deixou. Não foi maldade, foi competência pura. E competência no futebol se traduz em gols.

Entre o Erro e o Acerto Estratégico

Agora, vamos ser justos: a estratégia do Inter não foi burra. Pensando friamente, ter os titulares descansados para um jogo eliminatório da Libertadores faz todo sentido. O problema é que no futebol brasileiro, todo jogo conta – e muito. Principalmente quando você tá brigando por posições importantes na tabela.

(Será que Roger Machado não calculou que o Flamengo ia vir com tudo? Ou achou que os reservas dariam conta do recado?)

O Que Vem Por Aí

O Flamengo agora se prepara para enfrentar o Vitória no Maracanã, na próxima segunda-feira, mas todo mundo sabe que o foco mesmo tá na quarta-feira. Vai ser o mesmo palco, os mesmos adversários, mas agora com os titulares do Internacional em campo.

E aí é que a coisa fica interessante. O Flamengo mostrou que tá bem fisicamente e mentalmente preparado. O Internacional mostrou que... bom, que tem um time reserva que ainda precisa evoluir. Mas na Libertadores, com Borré, Valencia e companhia, a história pode ser completamente diferente.

📊 Scout Final - Estatísticas do Confronto:

FLAMENGO

• Formação Tática: 4-2-3-1

• Posse de Bola: 58%

• Finalizações: 12 (8 no gol)

• Escanteios: 6

• Faltas: 14

• Cartões: 2 amarelos

• Passes: 487 (81% de precisão)

INTERNACIONAL

• Formação Tática: 4-3-3

• Posse de Bola: 42%

• Finalizações: 8 (3 no gol)

• Escanteios: 4

• Faltas: 16

• Cartões: 3 amarelos

• Passes: 368 (74% de precisão)

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