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FIES 2025: 112 Mil Vagas Para Financiamento Estudantil
O FIES 2025 oferece 112 mil vagas para financiamento estudantil com inscrições até 18 de julho. Descubra como funciona, os requisitos necessários e se vale a pena investir na sua educação superior.
TRENDS BRASIL
PAMELA GOMES
7/15/20255 min ler
Imagina só: você está ali, scrollando o feed, vendo todo mundo postando foto de formatura, e você pensando "caramba, como essa galera toda conseguiu pagar faculdade?". Plot twist: muita gente não pagou – pelo menos não do próprio bolso. Começaram nesta segunda-feira (14) as inscrições para o processo seletivo do segundo semestre de 2025 do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), e cara... são mais de 112 mil vagas esperando alguém esperto o suficiente para agarrar.
A real? Enquanto você fica aí se perguntando se vale a pena fazer aquela faculdade dos sonhos, tem uma galera que já descobriu o segredo: o FIES não é só um programa governamental qualquer. É literalmente o governo brasileiro falando: "Ó, estuda aí que a gente financia e você paga depois, quando estiver ganhando bem".
O Que É Esse FIES Que Todo Mundo Fala Mas Ninguém Explica Direito
Vamos ser sinceros: quantas vezes você já ouviu alguém mencionar FIES e ficou com cara de paisagem? Tipo, todo mundo sabe que existe, mas ninguém sabe direito como funciona. É como aquele amigo que sempre fala que conhece um cara que conhece um cara que conseguiu.
O Fundo de Financiamento Estudantil é basicamente o governo te emprestando dinheiro para pagar a faculdade, mas com um jeitinho brasileiro bem especial de fazer as coisas. Não é um empréstimo comum que você vai no banco e sai devendo a alma. É um programa que foi pensado para quem tem vontade de estudar, mas não tem grana para bancar uma particular.
Funciona assim: você se inscreve, passa pela seleção, e o governo financia até 100% da sua mensalidade. Depois que você se forma, aí sim começa a pagar de volta, mas com juros que não vão te deixar comendo miojo até os 40 anos. É meio que um "compre agora, pague depois" da educação.
(E antes que você pergunte: sim, é sério. Não é pegadinha nem propaganda eleitoral.)


Matemática Que Sua Mãe Nunca Te Ensinou
Aqui vai uma conta que deveria ser matéria obrigatória no ensino médio: uma mensalidade de faculdade particular hoje custa em média R$ 800 a R$ 2.000. Multiplica isso por 4 ou 5 anos de curso. Agora pensa no salário mínimo. Bateu o desespero? Calma, respira.
O FIES pega essa conta maluca e transforma em algo humanamente possível. Você paga uma pequena contribuição mensal durante o curso (tipo uns R$ 50, que é o que você gasta numa pizza), e o resto fica para depois que você estiver formado e (teoricamente) ganhando melhor.
Mas aqui entre nós: não é todo mundo que pode participar. Existe uma coisa chamada renda familiar per capita, que é basicamente dividir toda a renda da sua família pelo número de pessoas que moram na sua casa. Se der mais de 3 salários mínimos por pessoa, já era – você não se enquadra.
É meio chato essa limitação, mas faz sentido. O programa foi criado para democratizar o acesso ao ensino superior, não para dar desconto para quem já tem condições de pagar.
O Cronograma Que Você Não Pode Perder (Literalmente)
As inscrições começaram ontem (14) e vão até sexta-feira (18). Ou seja, você tem exatos 5 dias para decidir se quer ou não mudar sua vida. Não é dramático, é real.
O processo é todo online, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior – que é um nome pomposo para um site do governo que, milagrosamente, funciona. As inscrições são gratuitas (já pensou se cobrasse taxa para você poder se inscrever num programa de financiamento estudantil?), e você pode se inscrever para até 3 opções de curso.
Aqui vai uma dica de ouro que ninguém te conta: não deixe para a última hora. Sério. Todo mundo sempre deixa, o site fica lento, o pessoal fica nervoso, e aí rola aquele drama desnecessário. Faz hoje, amanhã no máximo.
As Pegadinhas Que Eles Não Contam (Mas Eu Vou Contar)
Toda história boa tem suas pegadinhas, e o FIES não é exceção. Primeira coisa: você precisa ter feito o ENEM. Não qualquer ENEM – tem que ser a partir de 2010, e você não pode ter zerado na redação. Ah, e tem que ter tirado pelo menos 450 pontos na média das provas.
Segunda pegadinha: não é para qualquer curso. Tem que ser curso superior em instituição privada que tenha convênio com o programa. Não adianta querer usar o FIES para fazer aquele curso de sommelier em Paris.
Terceira (e essa é importante): você vai ter que comprovar renda. E não é só apresentar um papel qualquer. Eles querem ver contracheque, imposto de renda, declaração de autonomo... enfim, toda a sua vida financeira (e da sua família) em detalhes.
Por Que Alguns Conseguem e Outros Não: Os Segredos da Seleção
A seleção do FIES não é sorteio. É uma competição disfarçada de programa social. Funciona por nota do ENEM e renda familiar: quanto menor a renda e maior a nota, maiores as chances.
Isso significa que se você tirou 500 no ENEM e tem renda familiar baixa, pode ter mais chances que alguém que tirou 700 mas tem renda um pouco maior. É o governo tentando equilibrar mérito acadêmico com necessidade social.
Tem também a questão das cotas: estudantes que fizeram todo o ensino médio em escola pública têm preferência. Não é privilégio, é reconhecimento de que quem estudou em escola pública enfrentou mais dificuldades para chegar até ali.
A Vida Depois do FIES: O Que Ninguém Te Prepara
Digamos que você conseguiu o financiamento, se formou, e agora chegou a hora de pagar. Não é do dia para a noite. Você tem um período de carência de 18 meses após a formatura para começar a quitar a dívida.
Quando chegar a hora, você vai pagar em parcelas que não podem ultrapassar 20% da sua renda. Ou seja, se você estiver ganhando R$ 3.000, vai pagar no máximo R$ 600 por mês. Se estiver ganhando R$ 1.500, vai pagar no máximo R$ 300.
É justo? Depende do seu ponto de vista. Tem gente que acha que é muito tempo para pagar, tem gente que acha que é a oportunidade da vida. O que todo mundo concorda é que ter um diploma universitário ainda faz diferença no mercado de trabalho.
A Pergunta Que Não Quer Calar: Vale a Pena?
Essa é a pergunta de um milhão de reais (literalmente, porque pode ser quanto você vai investir na sua educação ao longo da vida). A resposta honesta é: depende.
Se você tem um plano de carreira, sabe o que quer fazer da vida e está disposto a se esforçar, o FIES pode ser o trampolim que você precisa. Mas se você está pensando em fazer faculdade só porque todo mundo faz, ou porque não sabe o que fazer da vida, talvez seja melhor parar para pensar.
Uma coisa é certa: o mercado de trabalho ainda valoriza o diploma universitário. Pode não ser justo, pode não fazer sentido para todos os casos, mas é a realidade. E convenhamos: é melhor ter a opção de não precisar usar o diploma do que não ter o diploma e precisar dele.
#FIES2025 #FinanciamentoEstudantil #EducacaoSuperior #ENEM

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