Quando o "conteúdo orgânico" sai do controle

E aí, pessoal! Vocês conhecem aquela história de "cuidado com o que você posta nas redes sociais"? Pois é, parece que alguém não recebeu esse memorando. Ou recebeu e decidiu que era sugestão, não regra.

A internet acordou hoje com uma notícia que prova que nem todo "influenciador digital" está influenciando as pessoas certas. Melissa Said, a famosa "ervoafetiva" com 326 mil seguidores, descobriu da pior forma possível que existe uma diferença GIGANTE entre ser "embaixadora do grupo Bem Bolado Brasil" e... bem... ser embaixadora do grupo Bem Bolado Brasil de verdade mesmo.

Plot twist que nem roteirista de novela inventaria

A moça, que cultivava sua persona online com tanto carinho quanto (supostamente) cultivava suas plantinhas em Lauro de Freitas, virou alvo de uma mega operação policial. E quando eu digo "mega", não estou brincando: a Polícia Civil da Bahia, com ajuda dos colegas de São Paulo, resolveu fazer aquela visitinha surpresa em Salvador, Lauro de Freitas, São Paulo E Araçatuba.

É muita logística, gente! Organizou mais operação interestadual do que eu organizo minhas próprias viagens de férias.

Do feed para o inquérito

Segundo a polícia, a influenciadora não estava só dando dicas de lifestyle nas redes sociais, não. Ela estava fazendo apologia ao uso de entorpecentes E, aparentemente, tocando um negócio de comercialização, armazenamento e distribuição de maconha.

É tipo aquela história: "Escolha um trabalho que você ama e nunca terá que trabalhar um dia na vida". Só que alguém esqueceu de avisar que esse conselho tem umas ressalvas bem importantes no Código Penal.

A estufa que não era de orquídeas

A cereja do bolo (ou seria a folha do baseado?) foi quando os policiais chegaram em um dos imóveis da moça em Lauro de Freitas e descobriram que não era bem uma casa comum. Era uma ESTUFA para cultivo de maconha.

Gente, quando você pensa em "casa inteligente" no século 21, geralmente imagina luzes que acendem sozinhas e Alexa tocando suas músicas favoritas. Mas parece que alguém levou o conceito de "agricultura urbana" para um nível BEM diferente.

O império da ervoafetividade

As investigações mostraram que a nossa protagonista tinha fornecedores na Bahia E em São Paulo. Construiu praticamente um império logístico! É o tipo de empreendedorismo que, em outras circunstâncias, seria caso de estudo em faculdade de Administração. Mas no caso, vai ser mais caso de estudo em faculdade de Direito mesmo.

A lição de casa (e de rede social)

Se tem uma coisa que essa história nos ensina é: nem tudo que você ama fazer pode virar seu perfil público de Instagram. Algumas coisas são melhores guardadas para... bem, na verdade, algumas coisas é melhor nem fazer mesmo.

E para os aspirantes a influenciadores digitais de plantão: quando falam sobre "conteúdo autêntico" e "ser verdadeiro nas redes", isso NÃO inclui fazer apologia e documentar atividades ilegais. Essa é uma daquelas raras situações em que menos autenticidade é mais.

RESUMO DA BAGAÇA

No fim das contas, a "ervoafetiva" descobriu que o algoritmo das redes sociais não era o único que estava prestando atenção no seu conteúdo. O Denarc também estava curtindo, compartilhando e, principalmente, printando tudo.

Então fica a dica: antes de se declarar embaixador de alguma coisa na internet, dá uma checada rápida no Código Penal. Pode evitar umas visitinhas inconvenientes da polícia às 6h da manhã.

E lembrem-se, galera: influenciar é legal, mas existem limites. Principalmente os estabelecidos pela Constituição Federal.

Até a próxima! E mantenham suas influências dentro da legalidade, por favor. ✌️

Disclaimer: Este artigo tem caráter informativo e humorístico. Todas as pessoas mencionadas são presumidamente inocentes até prova em contrário.

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