Cruzeiro Atropela o Palmeiras em 4 Minutos

No Mineirão, o Cruzeiro atropela o Palmeiras com uma vitória de 2x0, marcando ambos os gols em escanteios em apenas quatro minutos. A derrota frustra as aspirações do Verdão de liderar o Brasileirão.

FUTEBOL

PALHINHA

6/2/20253 min ler

Quando o Mineirão Vira Caldeirão: Cruzeiro Atropela o Palmeiras em 4 Minutos de Terror Verde

Aí, na moral, quem diria que o Verdão ia sair do Mineirão com essa cara de tacho?

Tem coisa que só o futebol explica, sacou? O Palmeiras chegou em Belo Horizonte tipo assim, todo convencido, pensando que ia dar aquele rolezinho básico e sair com os três pontos na bagagem para retomar a liderança do Brasileirão. Só que esqueceram de avisar o Cruzeiro que eles eram só figuração na peça.

Quatro minutos. QUATRO MINUTOS, meu chapa! Foi o tempo que a Raposa precisou para transformar o sonho palmeirense num pesadelo de primeira categoria. E olha que não foi golpe de sorte não – foi cobrança de escanteio na veia, daquelas que fazem o adversário ficar bolado até a próxima vida.

A Tempestade Perfeita Celeste

(Confesso que sempre pensei que escanteio fosse lance meio light, tipo parada de recreio. Que nada!)

O primeiro gol veio aos 2 minutos. Cobrança na área, aquela confusão de praxe, e a bola morreu no fundo da rede. O goleiro do Palmeiras ainda nem tinha se ligado direito no que tava rolando quando aos 4 minutos – dois minutos depois, galera! – veio o segundo, do mesmo jeito. Escanteio, pancadaria na área, e gol.

A vera que foi um negócio sinistro de se ver. O time do Abel Ferreira, que chegou ali todo metido a besta, de repente tava 2 a 0 para baixo e sem entender qual foi a parada. Tipo quando você acorda de ressaca e não lembra como chegou em casa – só que pior, porque tava todo mundo vendo.

Na Moral: Cada Macaco no Seu Galho

"Não tá morto quem peleia", dizem por aí. Mas aí que tá – o Palmeiras até tentou reagir, mas quando você toma dois gols em quatro minutos, é como se alguém jogasse um balde de água fria na sua estratégia toda. A cabeça fica meio atordoada, sacou?

O Cruzeiro, de boa, soube administrar a vantagem. Não ficou se achando o tal, mas também não deu mole. Jogou com a inteligência de quem sabe que no futebol, quando tá bom, é melhor não mexer muito na receita.

E o que mais me impressionou foi a organização defensiva da Raposa. Cara, que parada maneira! Fecharam todos os espaços, cortaram as jogadas de perigo e transformaram o meio-campo palmeirense numa espécie de terra de ninguém. Os caras do Verdão ficaram tipo assim, correndo atrás da bola igual cachorro atrás do próprio rabo.

O Fator Casa Pesou Demais

Se liga nessa: o Mineirão não é qualquer estádio não. Aquela torcida celeste sabe fazer barulho na hora certa, e quando a coisa esquenta, vira um caldeirão mesmo. Os 2 a 0 logo no início fizeram a galera se soltar de vez, e aí o negócio ficou impossível para os visitantes.

(Na verdade, pensando melhor, talvez tenha sido essa pressão toda que fez o Palmeiras desandar logo no começo.)

O Abel até tentou mexer na equipe, fazer uns ajustes táticos, mas quando você tá 2 a 0 para baixo desde os primeiros minutos, as opções ficam meio limitadas. É como tentar consertar vazamento com a casa já alagada – dá para amenizar, mas o estrago já tá feito.

Lições de Um Massacre Anunciado

Papo reto: essa partida ensinou algumas coisas importantes. Primeiro, que concentração não é opcional no futebol profissional. O Palmeiras chegou meio avoado, talvez pensando que seria moleza, e pagou caro por isso.

Segundo, que bola parada é coisa séria. Não é à toa que os grandes times europeus gastam horas treinando essas situações. Dois gols de escanteio em quatro minutos não é coincidência – é trabalho bem feito de um lado e relaxamento criminoso do outro.

Por fim, que o futebol tem dessas pegadinhas. Um dia você tá lá em cima, no outro tá cá embaixo levando enquadro. É o que torna esse esporte tão viciante e imprevisível.

Final das Contas

Tamo junto nessa caminhada do Brasileirão, e cada rodada traz uma surpresa nova. O Cruzeiro mostrou que em casa é bicho perigoso, e o Palmeiras aprendeu (espero) que todo jogo é jogo, independente do nome no peito.

Já é! Futebol é isso aí – um lance muda tudo, e quatro minutos podem valer uma temporada inteira.

Scout da Partida

CRUZEIRO

  • Formação Tática: 4-2-3-1

  • Posse de Bola: 47%

  • Finalizações: 8 (4 no gol)

  • Escanteios: 6

  • Faltas: 12

  • Cartões: 2 amarelos

  • Passes: 412 (87% de precisão)

PALMEIRAS

  • Formação Tática: 4-3-3

  • Posse de Bola: 53%

  • Finalizações: 11 (3 no gol)

  • Escanteios: 4

  • Faltas: 15

  • Cartões: 3 amarelos

  • Passes: 465 (84% de precisão)

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