As manias de quem pega ônibus no Rio todo dia
E aí, meu camarada, já sabe que pegar o busão no Rio é uma saga, né? Afinal, quem nunca correu que nem maluco atrás do 474 ou se espremeu no 309? "Aquele papo de busão que só carioca entende. Do mate gelado à corrida desesperada, um guia divertido com as manias de quem vive a aventura diária no transporte público do Rio! E pra dar aquela relaxada no caos, já sabe: a trilha sonora oficial do trânsito é a 98 FM Rio!"
PAPO CARIOCA
SERGIO DUARTE -N RADIALISTA CARTIOCA
9/3/20253 min ler


Se você é daqueles que encara o busão carioca todo santo dia, já sabe que não é só uma viagem – é uma experiência completa, cheia de códigos não escritos, rituais sagrados e manias que só quem vive isso entende. Do Recreio à Tijuca, de Copacabana ao Méier, todo carioca que depende do transporte público desenvolveu seus próprios truques de sobrevivência urbana.
O ritual sagrado da corrida matinal
Todo carioca veterano de ônibus conhece a matemática perfeita: sair de casa exatos 7 minutos antes do horário que o busão "deveria" passar. Porque a gente sabe que ônibus no Rio tem personalidade própria – ora atrasa, ora vem três juntos como se fosse carnaval fora de época.
A corrida até o ponto é quase um esporte olímpico. Tem o carioca madrugador que chega 15 minutos antes (esse aí é novato ou muito otimista), tem o esperto que fica na janela esperando a carroceria amarela aparecer na esquina, e tem o ninja urbano que consegue calcular na milésima de segundo quando descer do prédio.
E quando vê o ônibus chegando longe? Aí que começa a verdadeira maratona carioca, com direito a sinais desesperados pro motorista e aquela corridinha que mistura elegância com desespero.
Mate gelado, pão de açúcar e o lanche do busão
Dentro do ônibus, cada carioca tem sua estratégia alimentar. Tem quem não sai de casa sem o mate gelado na mochila – hidratação é sagrada no calor dos Trópicos. Tem quem carrega aquele pão de açúcar que vira café da manhã, almoço e às vezes até janta.
Mas o verdadeiro fenômeno cultural é o vendedor ambulante que sobe no busão oferecendo de tudo: água, bala, chiclete, carregador de celular, e até livro de autoajuda. O carioca experiente já desenvolveu o olhar que diz "não, obrigado" sem precisar falar uma palavra.
E quem nunca presenciou aquela cena clássica: alguém comendo pastel de camarão no busão às 8h da manhã como se fosse a coisa mais normal do mundo? Só no Rio mesmo, meu amigo.
A trilha sonora que embala o trajeto
Falando em embalar o trajeto, cada carioca tem sua playlist de sobrevivência urbana. Tem quem coloca um pagode para animar o dia, quem prefere um samba para não perder a essência, e tem aquele que vai de pop internacional mesmo – vai entender.
Mas a verdadeira trilha sonora do busão carioca é aquela mistura única: o som do motor, as conversas animadas, o vendedor gritando "água gelada", e no fundo, sempre no fundo, alguém ouvindo música no celular sem fone – porque privacidade é conceito relativo por aqui.
E quando bate aquela saudade da cidade maravilhosa no meio do trânsito? É hora de ligar na 98 FM Rio pelo www.98fmrio.com e matar a saudade com os sucessos que tocam o coração carioca, desde o samba raiz até os hits do momento que fazem a galera cantar junto.
A sociologia do assento e os códigos não escritos
O ônibus carioca é uma pequena sociedade com regras próprias. Tem o banco da frente que é território sagrado dos idosos e grávidas, tem o fundo do busão onde rola as conversas mais animadas, e tem aquele meio-termo onde fica a galera que só quer chegar no destino em paz.
Todo mundo tem sua mania: tem quem só senta na janela, quem prefere corredor para sair rapidinho, e tem aquele estrategista que fica de pé perto da porta mesmo tendo assento vago – porque sabe que na próxima parada vai descer.
E a etiqueta carioca? Oferecer o lugar para quem precisa, dar aquela ajudinha com a bolsa pesada, e sempre, sempre, agradecer o motorista na hora de descer. Pequenos gestos que fazem toda diferença na correria urbana.
A identidade carioca se constrói no dia a dia
No final das contas, essas manias do busão são muito mais que simples hábitos – são parte da nossa identidade carioca. É na correria diária, no jeitinho de driblar o trânsito, na conversa descontraída com desconhecidos, que a gente vai construindo nossa forma única de ver e viver a cidade.
O carioca que pega ônibus todo dia não é só um passageiro, é um conhecedor das ruas, um expert em rotas alternativas, um mestre na arte de transformar deslocamento em experiência. E é essa capacidade de encontrar leveza no meio do caos urbano que faz do Rio uma cidade única no mundo.
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