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Flamengo Vira Jogo Contra Bragantino com Estratégia
Filipe Luís transforma desfalques em virtude e leva o Flamengo à vitória sobre o Bragantino. Uma noite de estratégia e coração rubro-negro pulsante, mostrando a força da equipe diante das adversidades.
FUTEBOL
SERGIO DUARTE
7/24/20254 min ler
Tem noite que o futebol vira cinema noir - daqueles filmes onde o protagonista está encurralado, os inimigos cercando, e de repente ele tira um ás da manga que ninguém esperava. Foi assim na quarta-feira em Bragança Paulista, com Filipe Luís no papel do diretor que transformou uma situação desesperadora numa obra-prima de 90 minutos.
O Mengão chegou lá meio desfalcado, meio quebrado (como sempre, né?), enfrentando um Red Bull Bragantino que tava mais elétrico que um fio desencapado na chuva. E aí? Aí que mora o tempero da coisa.
A Receita Secreta
Filipe Luís não é desses técnicos que ficam gritando na beira do campo como barraqueiro da Feira de São Cristóvão. O cara é mais cirúrgico - observa, analisa, e quando menos você espera, faz uma mudança que parece óbvia depois que dá certo. Mas óbvio uma ova! Se fosse tão simples assim, qualquer um comandaria o Flamengo.
A estratégia? Suportar a intensidade do Bragantino sem se desesperar. Parece fácil falando, mas na prática é como tentar segurar uma panela de pressão prestes a explodir. O Mass Red Bull tava jogando em casa, com aquela energia de quem não tem nada a perder, e o Fla precisava encontrar o equilíbrio entre não tomar sufoco e ainda criar chances para virar o jogo.
(E pensar que tem gente que acha futebol fácil...)
Desfalques
Aqui cabe uma reflexão meio amarga: o Flamengo de 2024 tem sido um exercício constante de superação de ausências. Sempre falta alguém - seja por lesão, seja por convocação, seja pela sina mesmo. Mas talvez seja justamente isso que tem forjado o caráter desse time.
Porque, convenhamos, é fácil jogar bonito quando você tem todos os titulares disponíveis e descansados. O negócio fica interessante quando você precisa improvisar, quando o banco vira protagonista, quando a criatividade do treinador vale mais que o nome na camisa.
E foi exatamente isso que rolou contra o Bragantino. Filipe Luís olhou para o banco - aquele banco que muita gente torce o nariz - e encontrou as peças que estavam faltando no quebra-cabeças. Não foi sorte, foi competência. Foi aquela intuição de quem entende que futebol não é matemática pura, tem uma pitada de alquimia no meio.

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A Virada que Mudou Tudo
O primeiro tempo terminou com o Flamengo atrás no placar, mas não necessariamente atrás no jogo. Às vezes você perde uma batalha para ganhar a guerra, sabe? E o intervalo foi fundamental - não só para ajustar taticamente, mas para o time digerir o que estava acontecendo em campo.
Aí veio a segunda etapa, e com ela a confirmação de que o futebol brasileiro ainda reserva surpresas para quem sabe procurar. As substituições do Filipe Luís não foram apenas mudanças de peças, foram declarações de intenção. O cara basicamente disse: "Olha, nós viemos aqui para buscar os três pontos, e não vamos sair daqui sem eles."
Na verdade, pensando melhor, tem algo quase poético na forma como essa virada aconteceu. Não foi um atropelo, não foi sorte em lance isolado. Foi construção, foi paciência, foi aquela persistência rubro-negra que a gente conhece bem.
O Que Isso Significa na Briga pelo Título
Agora vamos falar sério: diminuir a distância para o Cruzeiro para apenas um ponto é mais que estatística, é mensagem. É dizer para o líder que não pode relaxar, que tem alguém respirando no seu cangote. E olha que o Cruzeiro ainda tem um jogo a mais!
O campeonato brasileiro é isso aí - uma montanha-russa emocional onde cada ponto vale ouro e cada vitória de virada vale ainda mais. O Flamengo mostrou em Bragança Paulista que não vai entregar os pontos facilmente, que tem fôlego para brigar até a última rodada.
E tem um detalhe que não pode passar batido: essa vitória foi construída na base da estratégia e da utilização inteligente do elenco. Não foi individual salvando o coletivo, foi o coletivo funcionando como uma engrenagem bem azeitada.
O Fenômeno Filipe Luís
Confesso que sempre tive curiosidade para ver como seria Filipe Luís como técnico, principalmente no Flamengo. O cara que jogou em Real Madrid e Atlético de Madrid, que conhece futebol europeu mas nunca perdeu a essência brasileira. E está dando certo.
Não é apenas questão tática - embora a parte tática esteja funcionando muito bem. É a capacidade de comunicação, de fazer o grupo acreditar nas próprias possibilidades mesmo quando tudo parece estar contra. É esse tipo de liderança que faz a diferença nos momentos decisivos.
Você já reparou como alguns técnicos conseguem tirar leite de pedra, enquanto outros não conseguem nem aproveitar o que têm de bom? Filipe Luís claramente está no primeiro grupo.
Scout da Partida
Red Bull Bragantino 1 x 2 Flamengo
Red Bull Bragantino: • Formação Tática Inicial: 4-3-3 • Posse de Bola: 52% • Finalizações: 12 (4 no gol) • Escanteios: 6 • Faltas: 14 • Cartões: 3 amarelos • Passes: 387 (323 completos/83% de precisão)
Flamengo: • Formação Tática Inicial: 4-2-3-1 • Posse de Bola: 48% • Finalizações: 15 (6 no gol) • Escanteios: 4 • Faltas: 11 • Cartões: 2 amarelos • Passes: 361 (301 completos/83% de precisão)
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