Jogo do Flamengo: Pedro Falha, e o Time Precisa Improvisar Para Vencer
edro sofre nova lesão muscular na coxa a 10 dias da final da Libertadores 2025. Após fratura no braço, atacante do Flamengo vira dúvida para decisão contra o Palmeiras em Lima. Entenda o caso e as chances de recuperação.

Pedro Tomba Duas Vezes Seguidas – E o Flamengo Segue no Modo “Vamos Improvisar”
Tem coisa que só acontece com o Flamengo. Tipo o cara passar um mês inteiro se recuperando de uma fratura no braço, voltar a treinar finalmente, e aí – pimba! – pegar uma lesão muscular na coxa a 10 dias da final da Libertadores.
É isso mesmo. Pedro, que já estava fora desde 23 de outubro por causa de uma fratura no antebraço direito, sentiu dores musculares durante o treino de terça-feira (18) e teve constatada uma lesão na coxa esquerda Rádio Itatiaia. A final contra o Palmeiras? Dia 29 de novembro, em Lima. Faz as contas.
E olha que a radiografia do braço tinha mostrado sinais de consolidação da fratura Rádio Itatiaia. Tudo caminhando, a torcida respirando aliviada, Filipe Luís já mentalizando o esquema tático com o camisa 9… e então o futebol lembra que ele adora uma reviravolta dramática.
A Lei de Murphy Versão Rubro-Negra

Vamos contextualizar essa novela: Pedro se machucou originalmente no jogo contra o Racing, em 22 de outubro, na semifinal da Libertadores no Maracanã Rádio Itatiaia. Levou um chute no antebraço, fraturou a ulna (aquele osso fininho do braço), e desde então ficou no departamento médico fazendo fisioterapia, musculação, bicicleta… tudo menos jogar bola de verdade.
O plano era simples: voltar aos poucos, ganhar alguns minutos contra o Bragantino no sábado (22), mais alguns contra o Atlético-MG (25), e chegar na final com pelo menos um pouco de ritmo de jogo. Talvez até jogando com uma tipoia estilosa, sabe como é.
Só que aí o corpo resolveu cobrar a conta. Durante o treinamento de terça-feira, Pedro sentiu dores e precisou deixar a atividade No Ataque. Na quarta de manhã, exame de imagem. Resultado: lesão muscular na coxa esquerda. E não é daquelas “ah, passa uma pomadinha que resolve”. É do tipo que te tira de campo por semanas.
O Dilema de Filipe Luís (Ou: Como Montar um Time Sem Seu Artilheiro)
Agora vem a parte divertida (se você for masoquista ou palmeirense). Filipe Luís, que já não tem vida fácil comandando um time pressionado por títulos desde que assumiu, vai ter que decidir o ataque para a final da Libertadores provavelmente sem o maior goleador do time na temporada.
As opções? Bruno Henrique (que já fez esse papel antes, mas não é um centroavante clássico), Gabigol (se estiver inspirado), ou alguma solução criativa que só quem joga FIFA no modo carreira conhece.
E tem um detalhe cruel nisso tudo: Pedro estava QUASE voltando. A fratura no braço já apresentava sinais de consolidação Rádio Itatiaia, a evolução era positiva, o cara já estava treinando com bola… faltava só afinar o motor. Mas futebol não funciona assim. Você não volta de uma lesão e sai correndo que nem Forrest Gump. O corpo precisa se readaptar. E às vezes, nessa readaptação, outras coisas quebram.
A Ciência Por Trás da Zica (Porque Isso Não É Só Azar)
Aqui vai um insight que poucos comentam: lesões tendem a gerar outras lesões. Não é superstição, é biomecânica.
Quando você fica semanas sem treinar normalmente – como Pedro ficou por causa do braço –, seus músculos perdem força, sua coordenação motora fica meio zoada, e seu corpo inteiro sai do ritmo. Aí você volta, tenta recuperar o tempo perdido rápido demais, e BANG: surge uma lesão compensatória.
No caso do Pedro, ele passou quase um mês fazendo treinos limitados. Trabalhou membros inferiores, fez bicicleta, mas nada que simulasse a intensidade real de um jogo. Quando voltou ao campo e tentou fazer movimentos explosivos de novo, a coxa esquerda simplesmente não aguentou.
É tipo ficar um mês sem malhar e, no primeiro dia de volta, tentar levantar o mesmo peso de antes. Não vai rolar. Ou melhor: vai rolar… direto pro hospital.
E Agora? Flamengo Vai de Milagre ou Realismo?
A situação é delicada. A decisão da Libertadores acontece no dia 29 de novembro LANCE!, o que dá exatamente 10 dias a partir de hoje. Dez dias para Pedro se recuperar de uma lesão muscular que, em condições normais, levaria pelo menos três semanas de tratamento.
Dá pra acelerar esse processo? Tecnicamente, sim. Com tratamento intensivo, fisioterapia 24/7, talvez alguma tecnologia de ponta que só time milionário tem acesso… dá pra reduzir o tempo. Mas aqui entra o grande dilema: é seguro?
Porque uma coisa é colocar o cara em campo antes do ideal para uma partida qualquer do Brasileirão. Outra bem diferente é arriscar um jogador de R$ 60 milhões numa final de Libertadores, sabendo que ele pode piorar a lesão e ficar fora por meses.
(E sim, já teve caso de jogador que voltou cedo demais, rompeu músculo completo, e ficou 6 meses parado. Não vou citar nomes, mas você provavelmente conhece alguns.)
A Lição Que o Flamengo Deveria Aprender (Mas Provavelmente Não Vai)
Sabe qual é o problema de fundo aqui? Dependência excessiva de um único jogador.
Pedro é disparado o melhor centroavante do elenco. Quando ele não joga, o time sente – e muito. E isso não é culpa do Pedro, é culpa de um planejamento que não trouxe uma reposição à altura. É o clássico erro brasileiro: achar que nada vai dar errado e, quando dá, sair correndo atrás do prejuízo.
Quantos times grandes da Europa você conhece que dependem de UM centroavante apenas? Nenhum. Todo mundo tem pelo menos dois atacantes de nível, justamente pra evitar esse tipo de situação.
Mas aqui no Brasil a gente adora viver no limite. É mais emocionante, né? (Até não ser.)
O Que Esperar Agora
Olha, sendo bem realista: a chance de Pedro jogar a final é mínima. Lesão muscular não é brincadeira, e forçar a volta pode significar perder o jogador por muito mais tempo. O Flamengo provavelmente vai optar pela segurança e poupar o atleta, mesmo que isso signifique entrar numa final sem seu principal goleador.
E aí sobra pros outros fazerem acontecer. Bruno Henrique, Gabigol, De La Cruz… alguém vai ter que pegar responsabilidade e resolver. Porque o Pedro, coitado, vai estar assistindo da arquibancada com o braço numa tipoia e a coxa enfaixada, pensando “caramba, que timing perfeito”.
Você acha que o Flamengo consegue ser campeão sem o Pedro? Ou essa lesão dupla foi a senha final pro Palmeiras levantar a taça?
Comenta aí e marca aquele amigo flamenguista que tá precisando de um abraço (ou de uma cerveja).
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