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5 Momentos que Levaram o Flamengo à Final: Provocação, Polêmica e um Herói Inesperado

FLAMENGO SEGURA EMPATE HEROICO CONTRA O RACING NA ARGENTINA E ESTÁ NA FINAL DA LIBERTADORES

FUTEBOL

sergio duarte

10/30/20254 min ler

baneira do flamengo
baneira do flamengo

Mais que um Jogo, uma Batalha

Não se engane pelo placar de 0 a 0. A batalha em Avellaneda foi tudo, menos monótona — foi uma noite carregada de drama, controvérsia e um heroísmo que definirá o caminho do Flamengo até a final da Libertadores. A classificação para a grande decisão em Lima não foi definida por gols, mas por momentos de tensão, resiliência e uma pitada de provocação. A seguir, revelamos as histórias e os lances que marcaram a guerra épica que garantiu a vaga rubro-negra.

1. A Resposta à Profecia: "Nós vamos para Lima"

Após o apito final, a resposta do Flamengo veio rápida e afiada. Nas redes sociais, o clube publicou uma imagem emblemática: a garra de um urubu segurando o escudo do Racing, acompanhada da frase "Não vai a Lima". A provocação foi a réplica perfeita à declaração desafiadora do técnico argentino, Gustavo Costas. Apesar de ter perdido o jogo de ida no Rio por 1 a 0, Costas garantiu com convicção a classificação de sua equipe.

Poder não, nós vamos para Lima.

Essa troca de farpas encapsula perfeitamente a rivalidade e a paixão que só a Libertadores é capaz de proporcionar, transformando a classificação em um roteiro ainda mais saboroso para a torcida rubro-negra.

2. O Herói Inesperado: Um Muro Chamado Rossi

Se o Flamengo está na final, grande parte do crédito vai para as luvas de Agustín Rossi. O goleiro argentino foi um verdadeiro muro, protagonista absoluto da classificação com uma atuação que beirou a perfeição. Foram quatro defesas cruciais que seguraram o empate, incluindo uma intervenção milagrosa nos acréscimos, em um chute de Luciano Vietto dentro da área. Mas sua contribuição foi além das defesas. Com uma confiança que se traduzia em cera irritante para os adversários e segurança absoluta para os companheiros, Rossi dominou a área, foi soberano nos inúmeros cruzamentos e mostrou a frieza de um goleiro forjado para a Libertadores.

Todo mundo sabe da qualidade do Rossi. Não tenho nenhuma dúvida de que ele pensa em conquistar o título e não o prêmio de melhor do torneio. É um jogador muito ambicioso, que gosta de trabalhar, de melhorar, evoluir, aprender. Está em um grande momento. Esperamos que siga assim.

3. A Polêmica que Mudou o Jogo: Um Cartão Vermelho Rigoroso?

Aos 10 minutos do segundo tempo, um lance mudou completamente o cenário da partida e acendeu um intenso debate. Gonzalo Plata, do Racing, foi expulso após reagir a uma falta e acertar um soco na perna do zagueiro Marcos Rojo. A decisão, no entanto, imediatamente gerou controvérsia, com analistas questionando sua severidade. Segundo o especialista Paulo César de Oliveira, a medida foi extrema.

O Paulo César de Oliveira, nosso consultor de arbitragem achou muito rigoroso a decisão da arbitragem. Um cartão amarelo talvez resolvia a situação de um jogo dessa importância. Tirar um jogador não é fácil não.

Como se não bastasse, a arbitragem voltou aos holofotes aos 30 minutos, quando Marcos Rojo recebeu cartão vermelho por uma suposta cotovelada. A torcida rubro-negra celebrou, mas o VAR recomendou a revisão e a expulsão foi cancelada, adicionando mais uma camada de drama a uma arbitragem que marcou a noite.

4. Espírito de Libertadores: A Resiliência com um a Menos

Reduzido a dez homens por uma decisão controversa, o Flamengo foi empurrado contra as cordas, forçado a sobreviver a um cerco implacável pelos 35 minutos finais mais acréscimos. Foi nesse momento que o time mostrou uma maturidade tática impressionante. Reorganizado, adotou uma postura defensiva e soube sofrer. A equipe defendeu incansavelmente os cruzamentos do Racing, mostrando o que a análise do ge descreveu perfeitamente como "espírito de Libertadores". Essa resistência forçada pela expulsão preparou o palco para a atuação heroica de Rossi, transformando a defesa em uma fortaleza e a classificação em um feito de pura garra, como destacou o técnico Filipe Luís ao definir sua equipe como um "time com alma, competitivo e aguerrido".

5. As Provocações Fora de Campo: Sobrou até para os Rivais

As comemorações do Flamengo nas redes sociais não se limitaram a responder ao Racing. Com o bom humor e a confiança de quem está na final, o clube aproveitou para provocar os rivais cariocas — Botafogo, Fluminense e Vasco —, afirmando que a "conta de luz 'dos secadores' virá cara". Em um tom mais leve, o clube ainda brincou com o recente relacionamento assumido por Vini Jr. e Virgínia, comparando-o com a sólida relação entre o Flamengo e as finais de Libertadores, mostrando que a confiança está em alta dentro e fora de campo.

Uma Vaga Conquistada na Garra

A vaga do Flamengo na final da Libertadores foi selada não com um gol, mas com uma demonstração de força coletiva. Foi uma classificação construída na superação de uma expulsão polêmica, na atuação heroica de um goleiro em estado de graça e na resposta inteligente às provocações que aqueceram o confronto. A noite em Avellaneda foi um teste de fogo que o time passou com louvor. Depois de uma batalha tão itensa, o que essa demonstração de força e resiliência significa para o Flamengo na busca pelo título?

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