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Foto do escritorSérgio Duarte

Adele acusada de plágio por Martinho da Vila

A Justiça brasileira determinou que a música "Million Years Ago", da Adele, seja retirada de todas as plataformas digitais, por acusação de plágio do sucesso Mulheres de Martinho da Vila

 
Cantora Adele no palco
Adele - Craetive Commons License

Justiça do Rio de Janeiro Determina Retirada de Música de Adele das Plataformas Digitais


A Justiça do Rio de Janeiro determinou que a música "Million Years Ago", da cantora britânica Adele, seja retirada de todas as plataformas digitais, tanto no Brasil quanto no exterior.


A decisão foi tomada após o compositor brasileiro Toninho Geraes alegar que a canção apresenta semelhanças significativas com sua composição "Mulheres", imortalizada na voz de Martinho da Vila.


A acusação de plágio ainda está em análise, mas a decisão judicial foi baseada na "indiscutível proximidade entre as melodias".


A Acusação de Plágio de Adele


Toninho Geraes, um renomado compositor brasileiro, entrou com uma ação judicial alegando que "Million Years Ago" de Adele possui semelhanças notáveis com sua música "Mulheres".


Segundo Geraes, a introdução, o refrão e o final da canção de Adele são muito semelhantes à sua composição, o que configura plágio.




A música "Mulheres" foi lançada em 1995 e se tornou um marco na carreira de Geraes, sendo amplamente reconhecida no Brasil e em outros países que admiram a Música Popular Brasileira (MPB).


A Decisão Judicial


A decisão judicial foi baseada na "indiscutível proximidade entre as melodias" das duas músicas.


O advogado de Toninho Geraes, Fredimio Biasotto Trotta, afirmou que o caso é um "divisor de águas" para o reconhecimento dos direitos autorais de compositores brasileiros.


A ordem judicial se estende internacionalmente, e plataformas de streaming em todo o mundo devem cumprir a decisão, sob pena de multas diárias de R$ 50 mil.


Além disso, a ação inclui pedidos de indenização que ultrapassam R$ 1 milhão, somando compensações por danos morais e materiais.



Impacto Internacional


A decisão não se restringe ao território nacional. Por força de tratados internacionais, como a Convenção de Berna, plataformas de streaming em todo o mundo devem cumprir a ordem.


Caso descumpram, estarão sujeitas a multas diárias de R$ 50 mil.


Adele, o produtor Greg Kurstin e as gravadoras envolvidas no lançamento da música, incluindo a Sony e a Universal, deverão ser intimados a apresentar defesa.


A decisão levanta discussões sobre a proteção de direitos autorais na era digital e a responsabilidade das plataformas de streaming em garantir o cumprimento das leis de direitos autorais.


Discussões sobre Direitos Autorais na Era Digital


A decisão judicial que ordena a retirada de "Million Years Ago" das plataformas digitais levanta importantes discussões sobre a proteção de direitos autorais na era digital.


Com o crescimento das plataformas de streaming e a facilidade de acesso a músicas de todo o mundo, a questão dos direitos autorais tornou-se ainda mais complexa.


Compositores e artistas frequentemente enfrentam desafios para proteger suas obras e garantir que seus direitos sejam respeitados.


A Reação da Indústria Musical


A decisão judicial foi recebida com diferentes reações na indústria musical.


Alguns artistas e compositores brasileiros viram a decisão como uma vitória para a música brasileira e um passo importante para o reconhecimento dos direitos autorais de compositores nacionais.


Fredimio Biasotto Trotta, advogado de Toninho Geraes, destacou que "essa vitória é da música brasileira, que precisa ser respeitada globalmente".


Por outro lado, alguns críticos argumentam que a decisão pode criar um precedente perigoso e dificultar a criação artística.


Eles temem que a definição de plágio possa se tornar muito ampla, levando a um aumento no número de processos judiciais e restringindo a liberdade criativa dos artistas.


O Futuro da Proteção de Direitos Autorais


O caso de "Million Years Ago" e "Mulheres" destaca a necessidade de uma revisão das leis de direitos autorais para se adequar à realidade digital.


É essencial encontrar um equilíbrio entre proteger os direitos dos compositores e permitir a liberdade criativa dos artistas.


A decisão judicial no caso de Adele e Toninho Geraes pode servir como um ponto de partida para discussões mais amplas sobre a proteção de direitos autorais na era digital.


A decisão da Justiça do Rio de Janeiro de retirar a música "Million Years Ago" de Adele das plataformas digitais é um marco importante na proteção dos direitos autorais de compositores brasileiros.


A acusação de plágio ainda está em análise, mas a decisão judicial foi baseada na "indiscutível proximidade entre as melodias" das duas músicas.


A ordem judicial se estende internacionalmente, e plataformas de streaming em todo o mundo devem cumprir a decisão, sob pena de multas diárias de R$ 50 mil.


Além disso, a ação inclui pedidos de indenização que ultrapassam R$ 1 milhão, somando compensações por danos morais e materiais.


A decisão levanta discussões importantes sobre a proteção de direitos autorais na era digital e a responsabilidade das plataformas de streaming em garantir o cumprimento das leis de direitos autorais.


O caso de "Million Years Ago" e "Mulheres" destaca a necessidade de uma revisão das leis de direitos autorais para se adequar à realidade digital e encontrar um equilíbrio entre proteger os direitos dos compositores e permitir a liberdade criativa dos artistas.


Menina ouvindo a 98 FM Rio
Aperta o Play para ouvir Adele e Martinho da Vila na 98 FM Rio

Fontes






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